10 Dicas para estudar sozinho

 

Estudar sozinho exige disciplina e dedicação, mas também traz vantagens. Veja algumas dicas para aproveitar melhor o seu tempo!

Independentemente do grau de formação (ensino médio, técnico, superior, curso de idioma, etc.) e da modalidade que você escolher (presencial ou a distância), em algum momento você vai se deparar com a necessidade de estudar sozinho.

Nos cursos EAD, entretanto, é preciso ficar ainda mais atento. Isso acontece porque essa modalidade de ensino oferece muito mais flexibilidade e liberdade de horários ao estudante. Além disso, nos cursos a distância boa parte das aulas acontece de forma remota e, apesar de poder interagir com colegas e professores, nesses momentos o aluno está fisicamente sozinho.

Para tirar o melhor proveito do curso, seja ele qual for, é preciso saber estudar por conta própria, sem ninguém ao lado cobrando o conteúdo ou ajudando.

Veja a seguir o guia que preparamos com dicas para estudar sozinho de forma eficiente. Confira também como funcionam os cursos online e conheça algumas faculdades que oferecem graduação a distância com o reconhecimento do MEC!

Dicas para estudar sozinho

Cada estudante é uma pessoa com seus próprios hábitos e sistemas, e o que pode funcionar bem para uma pode não funcionar para a outra. Mesmo assim, há algumas boas dicas que fazem a maior diferença para estudar de forma eficiente e tirar o melhor proveito possível dos conteúdos e atividades do seu curso. Aí vão algumas delas:

1 – Silêncio

O silêncio contribui muito para a concentração. E a concentração mental é imprescindível para tarefas como leitura e compreensão de textos, redação, operações matemáticas, raciocínio lógico, análise de dados e atividades que exigem imaginação e criação. Por isso, garantir um lugar silencioso é o primeiro passo para estudar sozinho eficientemente.

2 – Tranquilidade

Os temas de estudo, em geral, necessitam de pensamentos em cadeia, que se vão unindo uns aos outros até a gente chegar a uma conclusão. Para que esse sistema funcione, o estudante não pode ser interrompido. Por isso, outra dica é estudar em um lugar que não tenha pessoas entrando e saindo a todo o momento.

3 – Iluminação

A melhor opção é estudar durante o dia, com luz natural, preferencialmente em um local bem arejado. Caso não seja possível estudar no período matutino ou vespertino, procure pelo menos garantir uma boa iluminação noturna.

4 – Desconectar-se

Outra medida que contribui para a concentração nos estudos é se desconectar de qualquer comunicação que não tenha a ver com o curso. Assim, na hora de estudar é bom deixar de lado as redes sociais, os e-mails e o telefone.

5 – Alimentação adequada

Estudar com o estômago exageradamente cheio é sono na certa. Por outro lado, revisar a matéria com fome também não dá. O melhor mesmo é fazer um lanche ou refeição leve antes de começar os estudos.

6 – Planejamento

É fundamental planejar cuidadosamente todas as suas atividades. Pode ser uma agenda semestral, mensal ou semanal com as tarefas que precisam ser cumpridas naquele período. Um bom sistema é organizá-las por tópico, disciplina ou tipo de atividade (estudo, pesquisa, tarefa de casa, exercício, revisão, etc.).

7 – Descansos periódicos

Um ritmo de trabalho forte é interessante para turbinar os estudos. Mas o exagero surte o efeito contrário e pode bloquear a compreensão dos conteúdos. Por isso, uma parada de 10 minutos a cada hora de estudo é uma boa medida – para se levantar, se alongar, ir ao banheiro, beber um copo d’água ou simplesmente olhar pela janela. O único cuidado a tomar aí é não se distrair e fazer com que os 10 minutos se estendam demais.

8 – Materiais à mão

Para não perder a concentração, o ritmo e o raciocínio, é bom preparar com antecedência todo o material de que vai precisar: lápis, caneta, blocos de anotação e, no caso de estudar online, uma conexão rápida e estável. Uma mesa limpa e organizada também ajuda bastante.

9 – Rotina

Mesmo com a flexibilidade de horários que os cursos online oferecem, é interessante determinar uma rotina. É possível definir, por exemplo, que às segundas, quartas e sextas você estudará no período da manhã, e nas terças e quintas utilizará a parte da tarde. Sua mente e seu organismo se adaptarão a esses horários, e a tendência é que o rendimento seja maior.

10 – Equilíbrio

Por último, uma sugestão. Para não se sentir muito solitário, quem estuda sozinho deve tentar equilibrar os momentos de isolamento com os de interação, seja com colegas do curso ou pessoas com interesses comuns. Além disso, desligar-se dos estudos durante algumas horas ou nos finais de semana faz bem: filmes, livros, amigos e ou passeios ao ar livre acabam se revertendo em maior produtividade.

Como são os cursos online

Saber estudar sozinho eficientemente é fundamental para quem faz um curso online. E hoje em dia há uma enorme variedade deles.

Existem, por exemplo, os chamados cursos livres, que não estão controlados pelo Ministério da Educação (MEC) e, por isso, não têm normas rígidas quanto ao programa e à carga horária. Nessa categoria entram cursos de extensão, de idiomas, artesanato, uso de software, treinamentos corporativos, etc.

Há mais de uma década, é possível fazer cursos universitários online. Pedagogia, Letras, Administração, Gestão de Recursos Humanos e até Engenharia estão disponíveis na modalidade EAD com o reconhecimento do MEC.

São mais de 1.500 cursos superiores a distância disponíveis no Brasil, com mais de um milhão de estudantes matriculados. Em comum, esses universitários têm um desafio: estudar da melhor forma possível, utilizando bem o tempo disponível para tirar o melhor proveito do curso.

Nos cursos superiores a distância, professores e alunos estão em locais diferentes. A maior parte das aulas e da comunicação acontece em um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), pela internet.

Vale lembrar que em qualquer curso superior a distância o aluno precisará cumprir algumas atividades presenciais, que podem ser aulas inaugurais, provas, aulas práticas e apresentação de trabalhos, por exemplo. Esses momentos acontecem no polo de apoio presencial, estrutura física disponibilizada pela faculdade com todos os recursos necessários (salas de aula, laboratórios, etc.). A frequência pode variar de uma vez por semestre a duas vezes por semana, dependendo do curso.

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